As pessoas mais felizes sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos e reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas!

Nós somos...

[...] quem podemos ser, sonhos que podemos ter!


Maguila


Renato César Ferreira iniciou a capoeira em 1997, com o Mestre Pedro Florêncio dos Santos, na cidade de Jacareí - SP, onde recebeu o apelido de Maguila, com o qual é conhecido no mundo da capoeira.

Sentindo a necessidade de se aprimorar e expandir seus conhecimentos, afiliou-se a um grupo em São Paulo e começou a desenvolver um trabalho em Jacareí. Foi então que realizou o 1º Workshop Histórico e Cultural, evento que contou com grandes nomes da capoeira e teve como convidado especial o Mestre Brasília.

Contudo, a necessidade ainda não havia sido suprida, para que pudesse conduzir seu trabalho de maneira satisfatória, precisava de suporte e receber informações que melhorassem seu desempenho como capoeirista e educador pela capoeira.

No dia 09 de janeiro, após apenas uma vivência com Alexandre Bueno de Araújo, o C. Mestre Xandinho, não teve dúvida de qual seria o seu destino: fazer parte da família Ayê Capoeira. 


-Porque o apelido Maguila?
Porque eu era bem gordinho, lembrava muito o lutador Maguila e tudo me deixava emburrado e bravo.
-Porque escolheu o grupo Ayê?
Pelas informações e postura do Mestre e por sentir o apoio do grupo. Agora sim, direcionado!
-Quem é Alexandre Bueno de Araújo para você?
Ele é um cara com uma história de vida incrível, batalhou muito pela capoeira e mesmo depois de tantas dificuldades nunca se acomodou, está sempre correndo atrás.
-Como lida com a distância do Mestre?
Está longe de corpo, mas não de contato. Estou na expectativa para a chegada dele no fim do ano para que possa recarregar a nossa energia e dos nossos alunos.
-O que espera do seu trabalho?
Poder formar cidadãos de bem, discípulos na capoeira, para que juntos possamos mudar a vida de muita gente. A Capoeira transforma, é uma opção de vida, ocupando o corpo e a mente das pessoas com coisas saudáveis.
-Quais as suas expectativas para o futuro?
Falar do futuro na capoeira é difícil. São várias pessoas com atitudes e pensamentos diferentes, não há uma unificação. Acredito que se cada um fizer a sua parte a tendência é melhorar muito, a minha parte, pelo menos, garanto que estou fazendo.


Pretta



Fabíola Juliana S. Moreira iniciou a capoeira em 2003, com os Professores José Wilson Lima e Maurício da Silva, no Centro Cultural de Capoeira Aroeira Brasil, onde ficou conhecida como Pretta. Por problemas pessoais teve que se desligar do antigo grupo, afiliando-se tempos depois a um grupo em São Paulo e, durante esse período de transição, concluiu a Faculdade de Educação Física. Ainda na mesma associação realizou dois encontros femininos. O primeiro contou com participações muito especiais da C. Mestra Iúna e C. Mestra Amazonas do Grupo Candeias e o segundo teve como convidada de honra a C. Mestra Moranguinho do Grupo Capoeira Vida.
Depois de formada, sentiu necessidade de apoio e maior conhecimento para que pudesse desenvolver seus trabalhos de maneira bem direcionada e organizada. Essa necessidade, juntamente com a desvalorização do seu trabalho dentro do próprio grupo, fez com que decidisse repensar seus objetivos e reavaliar sua situação na capoeira, foi quando se desligou do grupo.
Assim que conheceu o C. Mestre Xandinho, viu que sob sua supervisão e incentivo, poderia desenvolver grandes trabalhos e agregar conhecimentos. Em 28 de janeiro de 2010 passou a ser definitivamente Ayê Capoeira!

-Porque o apelido Pretta?
Todo mundo pergunta. Quando comecei a treinar haviam muitas mulheres negras no meu grupo que ficavam brincando, me chamando de branquela. Eu sempre dizia que queria ser bem mais morena e, após férias em Salvador, voltei muito bronzeada. Então começaram a brincar comigo dizendo que finalmente tinha conseguido ficar "Pretta" ou "Prettinha", e assim me chamam desde então.
-Porque escolheu o Grupo Ayê?
Precisava de apoio para poder trabalhar com mais segurança e motivação. O Xandinho veio e fez em apenas um dia o que esperamos por dois anos. Sem falar nos nossos alunos que o adoraram e tiveram sua primeira experiência com um Mestre de verdade.
-Defina Alexandre Bueno de Araújo.
Além da sua história de vida espetacular, de superação, de amor pela capoeira e pela vida e o seu reconhecimento da família como base de tudo, reconhece também que aqueles que o seguem são, acima de tudo, seus amigos. É um vencedor!
-Quais as suas expectativas com o novo Grupo?
Estamos com muitos planos e prontos pra executá-los. Procuro apoio e união, pessoas que buscam os mesmos objetivos que os meus. Transformei minhas decepções em passado e levo comigo só o que aprendi. Novas amizades, nova realidade e novas ideias.
-Quais objetivos deseja alcançar com seu trabalho daqui em diante?
Não quero ser apenas mais uma na capoeira, não interessa ser apenas reconhecida pela performance na roda. Quero criar, crescer, transformar, aprender e ensinar, lutando e buscando subsídios para difundir nossa arte. Penso que todo aquele que busca conhecimento agrega conquistas e ajuda a capoeira crescer também, as demais conquistas serão consequência de todo o trabalho.