As pessoas mais felizes sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos e reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas!

Ayê é Vida!

O Grupo Ayê Capoeira nasceu em 12 de Dezembro de 2004 com uma história um pouco diferente, a começar pelo nome: Ayê é uma palavra africana que significa “VIDA”.
É algo mais que somente um grupo, é uma grande FAMILIA. O C. Mestre Xandinho tem amor e carinho imenso pelo seu grupo e por todos seus discípulos que o seguem há anos. Isso só faz com que o grupo cresça cada dia mais, tendo seu valor merecidamente reconhecido.
Como o próprio hino diz, foi no Brasil onde tudo começou, a história desse grupo que nasceu e cresceu no Brasil, invadiu também a Espanha com toda a sua energia e o Axé de seu Mestre.
Atualmente o grupo Ayê tem sua sede em Galicia - Espanha, onde reside o C. Mestre Xandinho com seu trabalho ativo a mais de cinco anos, junto com a Graduada Danone. Ainda na Espanha o grupo é representado pelo Monitor Peruca em Ciudad Real. O Ayê tem também sua filial em Israel, representada pelo Instrutor Nego Boy.
No Brasil, no estado de Goiás, o grupo tem sua filial em Goiânia, representado pelo Monitor Tinin. Em São Paulo, o grupo tem filiais nas cidades de Guarulhos e Jaçanã, e é representado por: Instrutor Azeitona, Instrutor Índio, Instrutor Dedé, Monitor Latino, Monitor Cabelo, Graduada Abelhinha, Graduado Brow e Graduado Dom. Em Osasco, é representado pelo Instrutor Dentinho. No interior, na cidade de Jacareí, com seus representantes o Formado MaguilaGraduada Pretta.


AYÊ CAPOEIRA NO BRASIL

INSTRUTOR AZEITONA

Maurício Marques, hoje conhecido como Instrutor Azeitona, nasceu em 01/12/80 , e começou a praticar capoeira em 1998, aos 18 anos.
Era muito tímido, acompanhava alguns amigos que treinavam e ficava assistindo aos treinos do então Instrutor Xandinho, que deixava os portões abertos para o público, no bairro do Jaçanã, Zona Norte de São Paulo. Só tomou a decisão de começar a treinar quando o viu expulsando alguns moleques que também haviam chegado para assistir ao treino e estavam rindo de um aluno que tinha dificuldades para aprender. A atitude de Xandinho o deixou muito confiante e motivado, e assim tem sido desde então, e lá se vão 12 anos na arte brasileira, a capoeira.
Iniciou seus trabalhos com a capoeira algum tempo depois que o C. Mestre Xandinho foi morar na Espanha e levou alguns alunos do grupo para dar aulas lá. As academias no Brasil estavam ficando sem representantes, foi quando começou a dar aulas. Surgiu então a oportunidade de dar aulas na Academia Vigor, em Guarulhos, onde está há 6 anos.

Qual a importância do Ayê na sua vida?
O grupo Ayê foi o recomeço de um trabalho na minha vida, e também o significado de uma nova vida para o C. Mestre Xandinho, após sobreviver aum acidente automotivo na Espanha. Por isso tenho esse grupo como uma família muito importante em minha vida. Ayê é Vida!

Como surgiu seu apelido?
Meu apelido surgiu em São José dos Campos, no evento do Mestre Lobão. Na época, o Índio era aluno ainda e comparou meu nariz a uma zeitona, enquanto comíamos uma pizza, aí pegou né, rs.

Fale um pouco do seu trabalho dentro do grupo (alunos, aulas, momentos, motivação, como o realiza)
Realizo um trabalho muito bom com o pessoal, dentro da filosofia do grupo, que é a capoeira regional, sempre baseado nos fundamentos e buscando novos conhecimentos para passar aos alunos. Tenho muita sorte, pois meus alunos já tem uma formação, estudam e trabalham. Agradeço a Deus pelos meus alunos, que não me dão dor de cabeça. Minha maior motivação é quando chego pra dar aula e os vejo me esperando para treinar, isso é gratificante, pois sem alunos não há trabalho para realizar.

Descreva um momento muito marcante na sua vida, na capoeira.
Foi quando peguei a corda de Instrutor, pois nunca imaginei chegar a essa graduação, me emocionei muito!

Diga uma grande alegria e uma grande tristeza, dentro do mundo da capoeira.
Uma grande alegria foi ver o Xandinho jogando capoeira apos o acidente na Espanha, posto que os médicos não deram esperanças de que ele voltaria a fazer o que mais amava, jogar e cantar. E tristezas não tive, apenas saudades dos meus amigos que estão distantes, Xandinho meu Mestre, Nego Boy que está em Israel, Instrutor Raça e Monitor Peruca que estão na Espanha. Sinto muita falta desses caras!

Já divulgou a capoeira no exterior? Descreva como foi essa experiência?
Nunca tive oportunidade de ir para fora, pois tambem tenho meu emprego aqui que me impede de me ausentar por muito tempo, sem falar em minha família, minha esposa e filha. Temos uma estrutura formada e estou bem aqui no Brasil, não penso mais nisso. (rs)

Qual a sua visão da capoeira? Expectativas, ideais, projetos... o que espera com e da capoeira?
O que eu gostaria mesmo de ver acontecer, é que os capoeiristas mais antigos, Mestres e Contra Mestres, se abrissem para uma oportunidade de unificar as graduações, organizando mais a capoeira que é tão praticada no mundo todo. A visão que tenho num contexto geral é que a capoeira, nos dias de hoje, é bem jogada, dentro dos fundamentos que cada grupo impõe e os capoeiristas estão mais profissionais, voltados para a educação através da mesma.

Quantos eventos já realizou?
Ja organizei cinco eventos junto com Instrutor Dedé, Monitor Latino, entre outros.

Defina Alexandre Bueno de Araújo.
É a pessoa que me libertou de um mundo onde me escondi até os 18 anos. Eu era muito tímido, tinha cabelos compridos e me escondia atrás deles, devo muitas coisas a ele, meu grande Mestre Xandinho e amigo. Sou suspeito para falar dele, só agradeço a Deus por te-lo colocado em meu caminho! Meus agradecimentos a Alexandre Bueno de Araujo, meu C. Mestre Xandinho.